domingo, 14 de março de 2010

Diário de um Skin.


[Quando as ambições jornalisticas são perigosas, quando o jornalista deixa a profissão e encara uma personagem, quando mete em risco a própria vida, quando durante tanto tempo assume outra identidade. Quando deixa de ser quem é, quando passa a ser um herói. Quando o trabalho pode vir a ser, sem dúvida, recompensado.]


"Naturalmente, quem escreve isto não é um delinquente, nem um proxeneta, nem um sectário, nem um pró-terrorista...nem um nazi. Mas foi-o enquanto permaneceu no seio de um destes colectivos. Real, sincero, activo...autêntico. Só dessa forma é possível permanecer infiltrado durante meses. O trabalho de uma toupeira é similar à de um actor, só que no caso de cometer um erro, ninguém diz «cortem» para repetir a cena. E o erro dentro de certos grupos pode pressupor que não haja mais cenas."

[De António Salas, o pseudónimo de um jornalista infiltrado no movimento neonazi espanhol. @ Diário de um Skin.]


Juro que o homem é um génio! E pergunto-me se ainda se fazem jornalistas assim?! ;D
[e recomendo o livro a qualquer pessoa, mesmo que a capa choque quem vai sentado ao vosso lado no comboio!]

quarta-feira, 10 de março de 2010

Passeios (L)isboetas

[6.Março.2010 @ Baixa e Castelo de Lisboa @ Aniversário Andreia]

Uma cidade, um mundo a descobrir. Lisboa, aos nossos olhos. Uma espécie de festa de aniversário. Um reencontro numa tarde cheia de sol. Uns quantos quilometros percorridos, um milhão de histórias contadas, uma série de parabéns à nossa Andreia. Uma surpresa e uma promessa de voltarmos a repetir.

[Juro que quero voltar a fazer isto!]

sexta-feira, 5 de março de 2010

Pensar, escrever, partilhar.

[eu penso, por isso escrevo, e por isso partilho! ;D]

segunda-feira, 1 de março de 2010

Investigação Jornalistica.

[em aula]

"Actualmente, parte-se da evidência de que existe uma cada vez mais insuficiente investigação jornalistica, o que diminui a credibilidade, o rigor e a qualidade do trabalho jornalistico.
(...)
Um dos factores, ainda que possa ser discutível, prende-se com a preferência do público por uma informação mais ligeira."



[Discutível?! Qual é o cidadão que dá preferência a informações não confirmadas, escritas 'em cima do joelho', definidas só por uma das partes envolvidas, dotadas de uma certa pressão externa (ditada por agentes politico-económicos) e que representam mais opiniões pessoais dos jornalistas, ou das empresas jornalisticas, do que, propriamente, informação objectiva e credivel?!
E, já agora, o facto de se preferir informação light, não significa, necessariamente, que o jornalista não deva o rigor informativo ao seu leitor.]