domingo, 28 de novembro de 2010

Porque é que as pessoas gritam?

"Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta aos seus discípulos:
- Porque é que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma! - disse um deles.
- Mas, porquê gritar quando a outra pessoa está mesmo ao nosso lado? - questionou novamente o pensador.
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça. - respondeu outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
- Então, não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.

Então ele esclareceu:
- Vocês sabem porque é que gritamos com uma pessoa quando estamos aborrecidos? O facto é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, os corações delas afastam-se muito. Para cobrir essa distância precisam de gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte têm que gritar para se ouvirem um ao outro. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão apaixonadas? Elas não gritam. Falam suavemente. E porquê? Porque os seus corações
estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos que nem falam, limitam-se a sussurrar. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, olham-se apenas, e basta. Os dois corações entendem-se.
Por fim, o pensador conclui, dizendo:
- Quando vocês discutirem, não deixem que os vossos corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não vão voltar a encontrar o caminho de volta."

Mahatma Gandhi
[Não acrescento nem mais uma palavra, está tudo dito.]

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

(...)


...Uma noite sonhamos até ser dia!
[Hoje é a noite.]


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

E ela diz...

"É para veres, há mães e MÃES." ♥
[Seems not, but I know it's true.]

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A força do sorriso.


[Obrigada Cátia, até a mim me fez sorrir.]

Não lhe fales, mas não lhe fales mesmo!

Um dia vais achar que és muito crescido para fazeres certas coisas, vais ligar mais vezes a televisão e sentar-te muitas vezes no sofá lá de casa. Nesse dia o mais provável é deixares de dizer "um dia" porque começas-te a levar a vida demasiado a sério.
Vais deixar de mimar tanto os amigos porque a família passará a ter mais importância. Vais deixar de dar beijinhos na testa e de abraçar quem merece. Vais deixar de esboçar sorrisos quando recebes mensagens no telemóvel e não vais certamente usar óculos escuros nos transportes públicos. Um dia vais achar que as MMS's são uma tecnologia muito avançada e vais deixar de gravar tudo e mais alguma coisa. Vais parar de te trancar com as tuas amigas na casa de banho, vais fazer rasgões de capa com tesouras porque "se é para rasgar, é para rasgar" e vais achar que essa coisa da vida académica é só para boémios. Vais achar que dizer "Oh meu amore" a chorar não tem assim tanta piada. Vais viver muito menos intensamente e sem contar minutos para o fim de nada.
Um dia vais ter uma rotina, vais-te esquecer mais facilmente das coisas e a agenda e os post-it vão ser os teus melhores amigos. Vais achar que não tens idade para sair à noite e que oito horas de sono é o mínimo que tens que dormir. Um dia não vais fazer directas a dançar nem vais compreender o verdadeiro significado de um "Shot". Vais deixar de ir a festas de bar aberto e não vais compreender o verdadeiro sentido de "ficar tontinha". Vais ser mais responsável e não conduzir bêbado, nem comer dentro do carro, nem tão pouco fazer voar asas de frango pela janela fora.
Um dia vais confiar e desabafar menos porque vais achar que ninguém te vai compreender. Vais deixar de dar a mão por baixo de capas traçadas. Vais achar que ter duas capas em casa não é, de todo, normal e que ver Quim Barreiros na primeira fila é um escândalo. Vais achar que ter vídeos no Youtube é uma invasão de privacidade e não vais aceitar que publiquem isso no teu Facebook. Um dia vais achar que "para sempre" é muito tempo, vais deixar de te vestir em casa dos outros e não vais querer que te façam festinhas quando mais precisas.
Um dia vais achar que ficar horas na faculdade só a conviver não faz sentido. Vais deixar de beijar em público. Vais achar que não podes, que não deves e que tens menos vergonha. Vais estar mais atento a boatos mas não vais querer falar sobre eles. Vais deixar de chorar pelas noites dentro e vais ter mais medo.
Um dia vais deixar de passar horas no quarto, na rua ou à porta de casa a conversar. Vais achar que ser feliz é mais do que caminhar de mãos dadas na rua. Vais achar que a cumplicidade não se vê só através de olhares e que o amor, afinal, "não é eterno". Um dia não vais ser parada na rua a perguntar se és gémea nem vais querer combinar cores para sair à noite. Vais perder a teimosia e vais conformar-te com o que os outros pensam mais depressa.
Um dia vais deixar de combinar cafézinhos, de pedir companhia e de saltar de agrupamento em agrupamento. Não vais ter sonhos escutistas nem acreditar que há uma certa perfeição na sede. Vais deixar de gostar de ver miúdos a correr pelos corredores e não vais compreender que "uma vez escuteiro, escuteiro para sempre". Vais achar que o sábado à tarde é para descansar, que acampar é desconfortável e não vais perceber o significado do verdadeiro sol da manhã e das estrelas brilhantes da noite. Vais achar que o teu irmão não é o Homem da tua vida e as birras com ele vão deixar de fazer todo o sentido.
Um dia vais vais achar que o mundo não vai nunca ficar melhor, vais tornar-te um Homem e ser menos feliz.


Já dizia o anuncio, e com razão. Quando esse dia chegar, não lhe fales. Mas não lhe fales mesmo!

domingo, 14 de novembro de 2010

Parecendo que não, tinha mesmo saudades...

...e a sede cheia de gente, os miúdos a correr por todos os lados, os sorrisos estampados em todos os rostos, os abraços apertados e a ternura dos olhares brilhantes vão sempre fazer parte, eu sei que sim!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Desilusões na vida?

Partilhar momentos e espaços torna-se fácil quando nos cruzam caminhos. Gostar é inevitável quando nos sorriem constantemente. Confiar parece-nos óbvio quando temos a certeza que sim. Mimar é lógico quando partilhamos, gostamos e confiamos.
Mas (...) e trair? Parece-me ridículo quando os caminhos já estão cruzados, os sorrisos já são diários, o sim já é certo e a partilha, o gosto e a confiança já não se colocam em causa.

Desilusões na vida?
Tenho a certeza que ainda terei muitas, mas espero que poucas tragam tantos boatos.


[And today I remembered the last kiss on the forehead.
And just because "love is to friends" it hurt, it hurt a lot.]

"Eu gosto muito de si"

...E como contamos cada minuto para o fim, a intensidade de certas coisas toma rumos impressionantes. [mesmo sabendo que isso não nos faz, de todo, bem!]
Saber que valem cada pensamento repentino e precipitado é a razão da lágrima cair e de a saudade começar aqui.
Quando for grande quero mesmo continuar a estar presente por ai!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

sábado, 6 de novembro de 2010

Toca e foge!

["Um dia..." (you know!)]
E ponto final.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sigaa, "é só mais esta"!

["Bonito, bonito é mesmo bar aberto."]

Fim do Jornalismo em papel?

[são constantes as questões, não existem simples respostas mas podem haver grandes reflexões. Texto base de uma apresentação para Jornalismo Digital, por mim, pela Sara Beato e pela Soraia Neto.]
(...)
É um facto que, recentemente, o jornalismo tem vindo a mudar. Desde o aparecimento da internet que a divulgação de informação foi facilitada, isto porque o meio interactivo sempre foi do agrado de um vasto conjunto populacional. Os próprios jornais informativos viram na internet um meio de divulgação dos seus serviços e utilizaram-se dela para estenderem a um maior número de pessoas a informação por eles produzida.
A produção noticiosa pela internet traz inúmeras vantagens, principalmente ao leitor, que vê a notícia a chegar-lhe a casa de forma simples e cómoda. As principais potencialidades das notícias online prendem-se com a interactividade (o leitor não só pode escolher com facilidade o que quer ler, elaborando, muitas vezes, o seu próprio jornal, como pode comentar as notícias publicadas, gerando mais informação e manifestando a sua opinião) e com o facto da informação ser, na maioria dos casos, gratuita e actualizada quase ao segundo. São estas dimensões do jornalismo online que fizeram com os jornais deixassem de se servir da internet para passarem a habitar nela, ou seja, começaram a aparecer jornais que vivem exclusivamente da sua produção online.
Este tipo de meios informativos podem ser considerados menos rigorosos e com menor qualidade do que as demais formas de fazer jornalismo. Contudo, o que é certo é que os leitores têm-se habituado aos conteúdos online, que têm uma linguagem própria dotada de certas especificidades que os tornam menos complexos do que os textos dos jornais impressos, mas que são suficientes para manter o leitor informado.
O grande problema do aparecimento do jornalismo online e da sua grande expansão é que, cada vez mais, os cidadãos podem assumir o papel de jornalistas, quer seja em blogues ou em sites “noticiosos”. Isto faz com que a credibilidade a muitas notícias publicadas online seja colocada em causa, uma vez que grande parte delas não é confirmada. Ou seja, nos dias de hoje, não são apenas os jornais que já existem em papel que têm sites onde colocam a informação que recebem, mas também pessoas comuns que, ao quererem dar a sua visão da notícia, acabam por influenciá-la. No fundo, qualquer um pode ser produtor de informação e isso pode colocar em causa o papel do jornalismo na sociedade actual.
É certo que ainda estamos num período de adaptação à comunicação na web e as questões relacionadas com a internet enquanto veiculo de comunicação ainda são muitas. Contudo, e apesar deste meio ainda não se encontrar veiculado nas próprias redacções, são vários os investigadores que já colocam em causa a sobrevivência do jornalismo tradicional.
Segundo diversos estudos realizados, existem vários motivos que contribuem para que, actualmente, o jornal em papel esteja a “desaparecer”. Por um lado há a existência de jornais gratuitos, que são distribuídos com base nas receitas de publicidade. Isso também faz com que as pessoas se habituem, facilmente, a um tipo de leitura mais fácil e, consequentemente, não procurem informação mais detalhada e rigorosa nos jornais diários. Desta forma, começam a surgir leitores que tem a sua atenção dispersa em informações rápidas, breves e instantâneas, ou seja, surgem leitores disciplinados numa autêntica economia da atenção. Por outro lado, a emergência das redes sociais, que apesar de não serem jornais acabam também por permitir a troca de informação. Estas trazem a possibilidade da informação ao minuto, o que faz com que as pessoas estejam constantemente a ser actualizadas, de uma forma rápida e ao mesmo tempo eficaz. Prova disso foi a aliança que, actualmente, coexiste entre os principais jornais diários e as redes sociais com maior número de utilizadores, como o facebook ou o twitter. O envelhecimento da população habituada à cultura do jornal em papel é mais um dos motivos que causa o seu fim. A grande maioria dos leitores assíduos dos jornais ultrapassa a faixa dos 50 anos.
Por último, como já foi referido acima, o modelo interactivo tem tendência para triunfar, daí que hoje em dia exista a emergência do jornalismo amador, criado e dirigido, principalmente, pelos bloguers que contêm blogues com informação, maioritariamente jornalística.
Estes motivos conciliados acabam por ser factores explicativos do nascimento desta nova forma de fazer jornalismo, onde o divertimento é aliado à informação. As suas potencialidades fazem com que cada vez mais o espaço digital seja usado em prol dos jornais em papel, o que nos leva a querer que, mesmo que o jornalismo tradicional não acabe, vai certamente sofrer várias alterações.

Surpresaaa!

[Adoro isto.]

terça-feira, 2 de novembro de 2010

{shiuuuu!}

{sem medos, juro que está tão bem guardado. }

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

"Tenho saudades...

...de momentos"
["Ninguém é de ninguém, mesmo quando se ama alguém." ♥]