quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

"A todos um bom Natal".


[é genial, geniaaaal!]

domingo, 19 de dezembro de 2010

É muita coisa.

E acho que nunca abracei tanto e com tanta força num tão pequenino espaço de tempo.
[e sim, todos os fins de semana deviam ser tão perfeitos quanto este! Obrigada.]

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

domingo, 12 de dezembro de 2010

'A solitária viagem'

Não tinha um destino. Sabia que a última estação era na Guarda mas, até lá, poderia certamente deixar-me ficar noutro lugar qualquer. Não havia sitio nenhum que me prendesse, não havia ninguém que me fizesse ficar em algum lugar. Era um homem livre, e isso, de certa forma, também me amedrontava.
O barulho do comboio era ensurdecedor e fazia-me ficar, ainda mais, preso aos meus pensamentos. Um homem da minha idade não devia estar sozinho neste mundo infernal. E, também, não devia acabar os seus dias desta maneira.
Entre paisagens deliciosas com espaços verdes únicos, inundados de um sol radiante, de um céu azul que eu nunca vira, acabava por me desvanecer dos pensamentos que, queria eu acreditar, eram absurdos. Podia ser que uma vida nova, um lugar novo, pessoas diferentes me dessem aquilo que eu nunca tinha encontrado, até então, com tantos anos de existência.
À minha volta, apercebia-me do quanto os outros eram felizes. Mesmo ao meu lado, seguia viagem um casal de velhotes ternos que, provavelmente iriam até à sua terra natal ao reencontro de velhas tradições. À minha frente, três jovens contavam peripécias antigas e programavam, com um volume de voz decerto exagerado, aventuras futuras. No banco de trás, conseguia ouvir uma criança a rir às gargalhadas, enquanto a, provavelmente, mãe lhe contava uma história infantil. Não os conhecia, é verdade, mas havia algo que me prendia a eles. Talvez inveja. Talvez.
Calmamente, afinal tinha o tempo todo, retirei da minha simples mochila um livro. Ainda não o tinha começado a ler mas, achei que seria uma boa altura para o fazer. No entanto, passados breves minutos voltei a distrair-me, ora com paisagens deslumbrantes, ora com indivíduos estáticos que, de uma forma ou de outra, captavam a minha atenção.

[excerto de um texto lento realizado para Técnicas de Expressão Escrita, que os meus caloirinhos me "obrigaram" a (re) ler hoje.]

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

♪ (...) Aquelas coisas que fazem chorar.


"Eu não sei...
 ...tanto sobre tanta coisa
que às vezes tenho medo"
[Aplicava-se a tanta coisa.]

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Pega no telefone e liga.

Ainda que não acreditem, há coisas que vão viver para sempre em mim, tal como, acredito, há coisas em mim que vão viver sempre em vocês. Ficam na memória das nossas células, num passado que pode ser o nosso escudo, num presente distante e limitado que pode mesmo não vir a ser o nosso futuro.
E é por isso que quando as coisas não estiverem "sem nada para dizer" devem sempre pegar no telefone e ligar. E depois, depois é só falar de coração aberto, dizer que o queres dizer, chorar e sorrir se for preciso. E encontrar, consequentemente, uma resposta para o nosso coração.

É que ontem, ontem tive a certeza de que viver "sem ressentimentos" não é continuar com as laranjas todas no ar, tal e qual um malabarista exausto, sem saber nem como nem quando elas vão cair. E portanto, pegar no telefone e ligar foi sempre a melhor solução. Ligar as vezes que forem precisas até encontrares a resposta, a paz de uma certeza, que tanto querias ouvir. E hoje ainda faz tudo mais sentido, como se fosse possível chegar à perfeição. É que hoje, hoje sinto que o teu alívio é meu também e que se não fosse assim, já "isto" não seria a mesma coisa.

[e para ser mais precisa, se é que é mesmo necessário, onde se lê "pega no telefone e liga" devia ler-se "marca um cafezinho e vai". ♥]

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

ly2 *

Há momentos em que umas simples palavras sabem mesmo bem.
[E não sei explicar bem porquê mas tinha, mesmo, que deixar isto aqui.]

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Vale a pena pensar nisto...

Ele olha subtilmente, ela devia timidamente o olhar. Ele toca de forma meiga, ela foge repentinamente. Ele vai, ela pede para voltar. Ele volta, ela prende-o com o olhar. Ele sorri, ela vai atrás. Ele beija, ela abraça.
E então ele quer, e já são dois a querer.



[E depois?! (...)]