quinta-feira, 3 de junho de 2010

ABC...

Acordamos mergulhados em pensamentos. Brincamos genuinamente. Confiamos tanto e tão pouco. Damos um pouco de nós. Entrelaçamos as mãos porque o espaço que existe entre os nossos dedos serve para ser preenchido. Ficamos. Gritamos para nos ouvirmos quando a distância nos absorve. Hesitamos porque não temos certezas. Ingénuamente continuamos a querer ser crianças. Jogamos com os próprios sentimentos. Lamentamo-nos por não darmos mais de nós. Murmuramos secretamente desejos e paixões. Nadamos em lágrimas incontidas. Optamos. Perdemo-nos no tempo e no espaço. Queremos mais, muito mais. Rimos e recordamos incontrolávelmente e espalhamos a nossa felicidade. Sonhamos alto. Tememos por nós e por eles. Unimo-nos, esperando que a união faça a força. Vemos o quanto o tempo passa e o quanto fica. X. Zelamos para que seja para sempre.
[podia ser só um correr das letras do abecedário, mas acaba por ser um estado de espírito sobre tanta coisa.]

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